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COMITÊ EM SP ESTABELECE NOVO PROTOCOLO DE ABORDAGEM DE PROFISSIONAIS DA SEGURANÇA PARA EVITAR CASOS


Fonte: G1

Link: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2020/11/25/comite-em-sp-estabelece-novo-protocolo-de-abordagem-de-profissionais-da-seguranca-para-evitar-casos-de-racismo-e-violencia.ghtml


Comitê reúne representantes da Secretaria de Segurança Pública (SSP), da Polícia Militar, do Ministério Público, de entidades que representam empresas de segurança, além de representantes da Universidade Zumbi de Palmares, que sediou reunião na região central da capital nesta quarta-feira (25).


Cerca de 600 mil seguranças privados regulamentados no Brasil receberão um treinamento com mudanças no protocolo de técnicas de abordagem para evitar casos de racismo e violência, de acordo com um comitê que reúne representantes da Universidade Zumbi de Palmares, da Secretaria de Segurança Pública (SSP), da Polícia Militar, do Ministério Público e de entidades que representam empresas de segurança.

Representantes destes setores da sociedade firmaram nesta quarta-feira (25) o Comitê Segurança Sem Preconceito. A ideia seria constituir este comitê em 2021, mas o projeto foi antecipado por causa da morte de Beto de Freitas em uma unidade do Carrefour em Porto Alegre, na última quinta-feira (19). O comitê se reuniu nesta quarta-feira (25) na Universidade Zumbi dos Palmares, na região central da capital, e estabeleceu as seguintes regras:

  • Criação de um sistema de “pontuação” que seja claro a toda sociedade sobre o comportamento do profissional de segurança;

  • Mudança nas leis vigentes sobre a punição dos casos de intolerância racial. A ideia é que a punição tenha início imediato;

  • Necessidade de ampliar e punir severamente as empresas que atuam no Brasil com profissionais que não têm formação adequada, conhecidos como vigilantes clandestinos.

As mudanças devem ser estabelecidas imediatamente. Os cursos de aprimoramento estão sendo organizados para serem ministrados nos próximos dias. O comitê busca, agora, formas de poder cobrar esse monitoramento e mudanças das empresas clandestinas de segurança. Mais fiscalização Quem abriu o encontro foi o reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, José Vicente. Entre outras medidas, ele propôs que o chefe dos seguranças fique junto ao subordinados nos estabelecimentos e não em salas separadas, como costuma acontecer. Ele pediu ainda mais transparência e formalização para que fique claro quem é quem na segurança dos estabelecimentos. Os representantes de empresas de segurança criticaram a informalidade do setor e pediram mais fiscalização das autoridades.

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